sábado, 31 de março de 2012

Mass Effect 3 - Análise


Foi exatamente há 5 anos, corria o ano de 2007, ainda as consolas desta geração estavam a espera de ser espremidas ao máximo quando saiu o primeiro jogo de uma das trilogias mais épicas do mundo dos videojogos, Mass Effect. Agora em pleno ano de 2012 aqui estamos nós para o capítulo final da saga, após muitas decisões tomadas quer em Mass Effect quer em Mass Effect 2 como será que tudo vai acabar? Conseguiu a Bioware produzir um jogo capaz de corresponder as tão elevadas expectativas? Terá o jogo um fim digno para os fãs? A estas e muitas outras questões irei responder durante esta análise.

Para já e antes de começar quero avisar que se ainda não jogaram e fazem tenção de jogar o Mass Effect 2 que aqui há Spoilers.
Trailer de Lançamento

Mass Effect 3 começa pouco tempo após o fim de Mass Effect 2, onde Shepard derrota os Collectors que raptavam e transformavam humanos em husks. Agora a ameaça é muito maior, os Reapers chegaram para cumprir a sua missão de exterminar toda a vida orgânica da galáxia e o ataque à Terra já começou.
Durante o jogo vamos viajar pela galáxia à procura de aliados para a batalha final frente aos Reapers e mais uma vez assumimos o controlo de Shepard, o soldado humano mais prestigiado e respeitado da galáxia, que vai tentar juntar todas as raças da galáxia com um objetivo comum, destruir os Reapers.
As nossas decisões tem importância fulcral no desenrolar dos acontecimentos e todas as decisões durante Mass Effect 1 e 2 afetam de alguma forma o nosso percurso em Mass Effect 3, sendo um dos exemplos mais claros disso a presença de personagens que nos ajudaram e sobreviveram à missão suicida do final de Mass Effect 2 que regressam em Mass Effect 3 como a Miranda, Jacob, Jack, Legion entre outros, embora com papeis mais secundários do que se poderia esperar.
Mass Effect 3 brilha no que diz respeito à caracterização das personagens, cada uma com a sua própria personalidade, com os seus próprios defeitos e qualidades, com o seu próprio passado complicado que faz aumentar a nossa ligação com todos aqueles que nos rodeiam e que estão dispostos a dar a vida para nos ajudar.

Outro pormenor interessante é possibilidade de escolher a personagem feminina correspondente ao Shepard, Fem Shepard, para abordar o modo singleplayer de forma totalmente diferente permitindo uma experiencia rica e diferente do habitual. 
Antes de podermos embarcar na viagem que é Mass Effect 3 é nos pedido que criemos a nossa própria personagem, o nosso próprio Shepard, ou então que importemos a nossa personagem de Mass Effect 2.
Uma das novidades é a possibilidade de escolher uma categoria para a nossa personagem desde soldier, engineer, vanguard, entre outras, sendo que cada uma atribui poderes específicos que tornam Shepard mais forte em determinados aspetos do combate.
A personalização é assim algo muito importante em Mass Effect 3 pois podemos personaliza não só a nossa personagem como a nossa armadura e as nossas armas. Esta personalização é possível através armaduras e “mods” para as armas que encontramos durante missões ou então que compramos no Citadel, o que interessa é que não faltam opções de personalização em Mass Effect 3.
O combate em Mass Effect 3 foi ligeiramente refinado e alterado em relação ao segundo jogo desta serie. Uma das grandes inovações é a possibilidade de em certas missões podermos assumir o controlo das chamadas “turrets” que nos oferecem uma experiencia diferente do habitual que consiste em disparar e protegermo-nos atrás de objetos presentes no cenário que diga-se é uma tática bastante eficiente especialmente com um sistema de cover tão eficiente. Tirando esta adição o combate recebeu algumas melhorias mas no geral continua muito semelhante ao passado, continuamos acompanhado por dois membros da nossa equipa em cada missão e persistem os problemas da IA dos nossos parceiros que a partir do momento em que os mandamos para um local não saem de lá por nada mesmo que os inimigos tenha já sido derrotados e nos já nos encontremos a grandes distância o que depois faz com que apareçam absolutamente do nada muito tempo depois. Mas para lá deste problema, o combate está mais imersivo e espetacular que nunca em Mass Effect 3, obrigando-nos a adotar diferentes formas de combater perante diferentes tipos de adversários. É de salientar também a existência do modo de dificuldade “Narrative” que é especialmente feito para aqueles que, tal como eu, jogam os jogos mais pela sua história do que propriamente pelo combate.
Outra alteração na jogabilidade verificada em Mass Effect 3 é o scan de planetas, agora, ao contrário do que fazíamos em Mass Effect 2, não fazemos scan do planeta inteiro à procura de elemento para upgrades mas sim de um só “war asset” tornando assim mais interessante algo que no jogo anterior era muito aborrecido e sem grande relevância
O outro grande foco de gameplay em Mass Effect 3 são os diálogos, que são extremamente ricos e envolventes e nos quais podemos escolher a opção “paragon”, ou seja, herói ou então a opção “renegade” se quisermos ser uma espécie de “bad boy”, que depois nos irão dar mais opções de dialogo mais para o final do jogo. Em determinadas situações temos também a opção “investigate” que nos permite obter mais informação e também experiencia para melhorar os poderes da nossa personagem.
Algo que torna este jogo diferente de tantos outros é o de existirem diferentes finais, mas no entanto e embora o final seja épico e com imagens absolutamente espetaculares e poderosas, eu achei o final demasiado confuso e que deixa muitas questões por responder para além de uma ou outra incoerência.
Durante a minha deparei me com alguns bugs nada de preocupante e que não seja aceitável num jogo deste tamanho mas o mesmo não posso dizer do excesso de loadings sobretudo quando nos encontramos a bordo do Normandy ou no Citadel que acabam por quebrar demasiadas vezes o ritmo de jogo.

A nível gráfico Mass Effect 3 é uma delicia para os olhos, a forma como a Bioware conseguiu retratar a diversidade de ambientes e raça da galáxia é simplesmente maravilhosa.
Cada planeta tem o seu próprio ambiente, desde o entulho e destruição que predominam em “Tuchanka”, ou pela grande presença e diversidade de flora em planetas semelhantes à Terra, ou então locais super evoluídos com civilizações avançadas e edifícios majestosos como em “Thessia”, e ver estes planetas serem destruídos é algo digno de um filme. Mas não é só na caracterização do planeta que o jogo brilha as diferentes espécies que habitam a galáxia também são algo de fantástico desde os brutamontes guerreiros, “Krogans”, os super inteligentes, “Salarians” e também as “belezas azuis”, “Asaris”.
As cutscenes são para mim o ponto alto deste jogo, desde os cenários de destruição, às demonstrações de emoção por parte das personagens, como por exemplo, tristeza, desespero e irritação. As cutscenes são muito envolventes e absolutamente espetaculares principalmente na fase final do jogo com vários momentos capazes de nos deixar de boca aberta.
Os efeitos sonoros são muito bons e realistas, capazes de nos transportar para o centro da ação desde o som super irritante e capaz de nos fazer tremer dos Reapers, às explosões e disparos.
O voice acting é sublime roçando a perfeição, fazendo as personagens ganhar ainda mais vida.
Mass Effect 3 é também o primeiro da saga a introduzir o multiplayer. O conceito é muito simples, começamos tal como no singleplayer por criar uma personagem que depois à medida que vamos jogando e ganhando experiencia vamos desenvolvendo-a. É nos permitido escolher a localização da missão, o inimigo e a dificuldade da missão e para tal contamos com a ajuda de outros jogadores de Mass Effect 3. As missões consistem em enfrentar ondas e mais ondas de inimigos até estarem todos derrotados.
O multiplayer é uma boa ideia e servirá para juntar mais algumas horas à experiencia de Mass Effect 3.

Assim, Mass Effect 3 é uma experiencia fantástica do melhor que há por aí com momentos espetaculares, uma autentica obra-prima.
Com um modo singleplayer capaz de superar as 30 horas de jogo, devido à grande quantidade e diversidade de missões secundárias, mais o multiplayer podem esperar por muitas horas de puro entretenimento que poucos jogos proporcionam.
Som - 10/10 - Voice acting e efeitos sonoros perfeitos.
Longevidade - 10/10 - Mais de 30 horas só no modo singleplay.
Gráficos - 9.5/10 - Grande diversidade de cenários e personagens, embora existam elementos que se apresentam com menos detalhe.
Gameplay - 9/10 - Problemas com IA, de resto tudo funciona na perfeição.

Nota Final: 9.5/10 – Recomendo a todos que procuram uma experiencia rica a todos os níveis.




sexta-feira, 30 de março de 2012

Perfil - Santos

Nome: Pedro Santos
Idade: 17 anos
Localidade: Rio Tinto, Gondomar
Equipas Favoritas: FC Porto, AR Freixieiro e Sport Rio Tinto
Estilo de Jogo Favorito: Acção/Aventura e Desporto
Singleplayer ou Multiplayer: Singleplayer
Jogo Favorito: Heavy Rain (PS3)
Consolas: PS, PS2 e PS3

terça-feira, 27 de março de 2012

Uncharted: Drake's Fortune - Análise


A Naughty Dog procurava estrear-se na nova geração de consolas, e daí resultou Uncharted: Drake’s Fortune.
A Naughty Dog já tinha ficado conhecida por ter criado jogos que se tornaram autênticos clássicos nas consolas da Sony, tais como Crash Bandicoot e Jak & Daxter, e agora com Uncharted prometia fazer o mesmo, mas será que conseguiu?
Em Uncharted: Drake’s Fortune, assumimos o papel de Nathan Drake, um caçador de tesouros (bem ao estilo do famoso Indiana Jones). O jogo começa com Nathan Drake e uma jornalista, Elena Fisher, a qual financiou a expedição de Nathan ao fundo do oceano para recuperar o caixão do antepassado de Sir Francis Drake com a condição de que poderia filmar todas as descobertas da expedição.
Ao abrirem o caixão fazem uma estranha descoberta, o caixão está completamente vazio indicando tal como Nathan pensava que o seu antepassado teria fingido a sua própria morte, sendo que a única coisa presente no caixão é uma caixa na qual estava presente o diário de Sir Francis Drake e no qual estava presente um mapa que indica onde está o tesouro de “El Dourado”.
Antes de conseguirem investigar mais o seu barco é atacado por piratas e acaba destruído sendo depois salvos por outro caçador de tesouros, Victor Sullivan.
Drake e Sully depois abandonam Elena quebrando o acordo que tinham, para que pudessem ir à ilha marcada no mapa onde se encontra o “El Dourado”, sem que outros criminosos os seguissem depois de saberem a existência desta descoberta pelas notícias, mas tal acaba por não acontecer.
E assim começa a história de Uncharted: Drake’s Fortune.
A jogabilidade de Uncharted é bastante simples e não tem grandes inovações. O jogo tem muito para se fazer desde cenas de combate, resolver puzzles, procurar e recolher tesouros, não faltam coisas para passar tempo.
Os puzzles são muito fáceis de resolver, mas ocupam algum tempo, não muito mas o suficiente para serem divertidos. Todos são resolvidos com a ajuda do diário de Sir Francis Drake e estes são muito importantes para irmos avançando na história.
As cenas de combate, que são as que reinam no jogo não fosse este um third person shooter, estas são muito bem conseguidas. Nelas podemos optar por pegar numa arma que se encontra nos arredores ou pelo combate corpo a corpo, no primeiro caso temos à nossa disposição vários tipos de armas mas só poderemos carregar duas ao mesmo tempo, uma de grande porte e outra de pequeno, teremos também espaço reservado para granadas. Os controlos são bastante simples, proteger, apontar e disparar, tudo do mais simples que se possa imaginar, mas a Naughty Dog conseguiu mesmo com controlos fáceis criar um grau de desafio durante os combates bastante considerável. As armas vão sendo adquiridas em pontos específicos do jogo mas sobretudo o principal recurso destas provem dos nossos inimigos.
Os combates são geralmente contra criminosos que trabalham para o líder, Gabriel Roman, mas uma surpresa, bastante desagradável digamos, vos espero nos capítulos finais.
Para além dos combates e dos puzzles, temos tesouros espalhados por todas as zonas onde vamos passando.
Durante o jogo também seremos obrigados as sessões intensas a saltar entre plataformas, a trepar paredes, baloiçar em lianas que enriqueçam muito a nossa experiencia.
O jogo tem uma beleza enorme e deixa nos muitas vezes boquiabertos com paisagens fantásticas, com uma atenção aos mais pequenos detalhes que tornam Uncharted uma obra-prima ao nível visual.
As personagens estão muito bem criadas e assentam perfeitamente na história e mais importante que isto é que são personagens que ficam marcadas na nossa memória dignas das personagens de jogos épicos.
Outra coisa de salientar em Uncharted é variedade de ambientes que encontramos pelo caminho, quer seja em catacumbas debaixo da terra, palácios, ambientes aquáticos entre outros e também em fases diferentes do dia, tanto de noite como de dia.
Correndo o risco de me começar a tornar repetitivo, outra coisa também fantástica deste jogo é o facto de estar totalmente em português e de ao contrário de muitos outros jogos, o voice acting está ao nível da versão original o que é um orgulho para um português.
A banda sonora também adequa-se perfeitamente aos momentos do jogo, tendo ritmos acelerados em alturas de tiroteios, arrepiante em certas alturas (que não posso revelar) e também adequada aos momentos de investigação, peca só por ser repetitiva
Som 9/10 – Fantástica. Vozes portuguesas no seu melhor.
Longevidade 8/10 – Experiência um pouco curta, mas extraordinária do princípio ao fim.
Gráficos 9/10 – Os melhores até à data na PS3.
Jogabilidade 9/10 – Simples mas eficaz.

Nota final: 9/10 – Um “must have” sem duvida.

Assassin's Creed - Análise


A ubisoft prometia grandes feitos com um novo IP a ser lançado para as consolas da nova geração, de nome Assassin’s Creed. Mas será que este jogo cumpre as altas as expectativas ou será um autêntico flop?

A história de Assassin’s Creed decorre em 2012 quando Desmond Miles, um bartender é raptado e feito prisioneiro por uma empresa que se intitula de “Abstergo Industries”. Desmond Miles fica preso num laboratório que estuda a memória genética, mas Desmond não foi escolhido ao acaso, foi escolhido por pertencer a uma antiga sociedade secreta que se dá pelo nome de “Assassins”, que procuram estabelecer a paz não tendo medo de matar aqueles que a põe em causa.
Desmond Miles fugiu da aldeia onde os “Assassins” se encontram, isolados da sociedade, aos 16 anos.
Os “Assassins” têm como principais inimigos os “Templars” que desde os princípios da humanização tentaram dominar a humanidade impondo a sua vontade à força, ao contrário dos “Assassins” que procuram a paz e a liberdade para toda a humanidade.
Como facilmente se percebe “Abstergo Industries” é controlado por “Templars” que pretendem aceder às memórias dos antepassados de Desmond Miles através do seu ADN utilizando uma máquina desenvolvida pelo laboratório que dá pelo nome de “Animus”.
Dentro do “Animus”, Lucy e Vidic, líderes do laboratório iram transportar-nos até ao Sec. XII onde vamos assumir o papel de Altair um dos mais fortes e consagrados “Assassins”.
Altair começa por desrespeitar vários princípios da irmandade, não matar inocentes e nunca provocar através das suas acções problemas para própria irmandade, o seu mestre, Al Mualim causa uma alucinação a Altair que fá-lo pensar que morre, mas o seu mestre simplesmente retirou-lhe os seus puderes e Altair terá de começar do zero novamente e aqui começa a história de Assassins Creed.
Assassins Creed é bastante simples e rudimentar no que diz respeito à jogabilidade, podemos jogar tanto em low profile no qual passamos despercebidos pela multidão e sem que os guardas reparem em nós ou em high profile que nos deixa vulneráveis a possíveis detecções por parte dos guardas.
Durante o jogo teremos missões nos quais seremos obrigados a agir discretamente usando uma técnica denominada por “blend”, no qual utilizamos a nossa vestimenta relativamente semelhante à dos monges e passarmos pelos guardas sem problemas e também seremos obrigados a fazer assassinatos usando a “hidden blade”, uma pequena arma escondida no braço de Altair.
Altair possui também para além da “hidden blade”, uma espada, e varias facas que são utilizadas para matar guardas a longas distâncias, ou podemos optar por usar simplesmente os punhos e tentarmos roubar diferentes armas que estão apenas disponíveis para os guardas.
As missões em Assassins Creed são muito pouco variadas e também bastante monótonas, podemos ter de obter informações de um informador mas antes disso temos de realizar uma missão para ele, ouvir conversas alheias em que apenas temos de nos sentar no banco e esperar que acabem de falar, fazer interrogatórias em que basicamente temos de dar um excerto de porrada para obtermos informação ou então perseguir alguém sem ser detectado e conseguir roubar lhe objectos com informações, depois de fazer mos isto tudo deslocamos nos ao “Assassins Bureau” onde divulgamos a informação ao líder “Assassin” da cidade e obtemos permissão para realizar o assassinato.
E basicamente temos de fazer umas 10 vezes durante o jogo o que passado algum tempo torna se muito aborrecido.
A nível gráfico este jogo deixa um pouco a desejar pois não aproveita nem de perto nem de longe as capacidades oferecidas pela nova geração de consolas.
As cidades estão absolutamente fantásticas assim como as paisagens mas no que diz respeito as personagens elas simplesmente não ficam na retina e ainda por cima existem várias personagens iguais ao longo do jogo, o que não se pode aceitar num jogo que levantava tantas expectativas.
O jogo tem uma longa duração e nesse aspecto não desfralda as expectativas mas o problema é que é muito, mesmo muito repetitivo e vocês poderão ficar tal como eu, tão fartos que vão encostar o jogo por uns tempos e depois voltarão apenas para conhecer o final da história, que afinal a história é mesmo o ponto alto do jogo.
Assim sendo este jogo não atinge as elevadas expectativas criadas mas também é certo que não as desfralda por completo, digamos que fica num ponto intermédio.
Penso que este jogo é um bom jogo e que deve ser adquirido porque a história é bastante original e interessante.
8/10

LittleBigPlanet 2 - Análise


Dois anos, depois do sucesso do primeiro jogo da media molecule, little big planet está de volta com tudo o que o fez famoso no 1º jogo e ainda com mais funcionalidades deliciosas que tornarão a nossa viagem pelo mundo encantado de sackboy ainda mais fantástica.

Tal como no jogo original little big planet 2 tem 3 modos de jogo principais, o modo história, o modo de criação de níveis e o modo online.
 No modo história, Sackboy volta para uma aventura ainda mais envolvente do que a verificada no 1º jogo, neste Sackboy irá juntar se à Aliança para derrotar o negativitron que anda a atormentar o mundo de sackboy. A Aliança é composta por várias personagens que ao longo da viagem nos vão ajudar a destruir o inimigo, sendo liderada por Larry da Vinci e Avalon Centrifuge.
Durante este modo Sackboy vai visitar diferentes e variados ambientes nos quais vai ajudar membros da Aliança e ao mesmo tempo ser treinado para o combate final com negativitron.
À medida que vamos avançando na história vamos criando um exercito de Sackbots que no final serão muito úteis.
No modo online reside a principal aposta da media molecule, pois sendo o modo história relativamente rápido de se passar a longevidade deste jogo depende muito das mentes criadoras que níveis que os disponibilizam online, felizmente para nós existem muitos níveis para se explorar online e também os níveis que foram criados para o jogo original estão disponíveis em little big planet 2.
Podem também escolher jogar sozinho ou em modo co-op com vários amigos.
O modo de criação é bastante interessante mas algo complicado de se dominar felizmente existem vários tutoriais que prometem tornar a nossa vida bastante mais fácil.
Este modo oferece varias opções para tornar as nossas visões realidade mas por vezes é bastante frustrante quando não o conseguimos, nada que para os mais talentosos nesta área seja impeditivo de realizar as suas obras primas.

A jogabilidade foi também renovada em little big planet 2, agora temos novos instrumentos que nos permitem agarrar objectos a longas distâncias e também instrumentos que nos permitem atirar objectos para nos ajudar a ultrapassar objectos.
Agora podemos também assumir o controlo de criaturas engraçadas que vão desde coelhos, cães, centopeias, abelhas ou até mesmo cilindros que não são afectados pela gravidade, estas pequenas criaturas trazem uma muito maior variedade aos níveis do modo história que no jogo inicial consistiam sempre no mesmo, agarrar, saltar e correr.
A nível gráfico este jogo é simplesmente uma delícia de se ver, tem tanto de simples como de colorido, os detalhes estão perfeitos e tudo o que está presente no cenário que rodeia Sackboy e que pertence ao mundo de craftworld complementa perfeitamente a história.
Embora num jogo deste os gráficos não sejam o mais importante a media molecule aproveitou todo o potencial oferecido pela ps3 e desenvolveu uma obra-prima que dá gosto de ver.
Tal como no 1º jogo neste também estão disponíveis nos níveis de história e online várias roupas para personalizarmos o nosso Sackboy, e vários autocolantes e decorações para dar mais vida a nossa nave.
Little Big Planet é assim uma experiência maravilhosa, para todas as idades e que nos dará horas e horas de puro divertimento quer no modo single player quer no modo co-op online.
Este jogo é sem dúvida uns dos melhores jogos para a consola da Sony e para quem gosta deste tipo de jogo é sem dúvida um “must have”.
10/10

Sports Champions - Análise


Após o lançamento do periférico da Sony, o playstation move, todos os aficionados ps3 estão à espera de jogos que justifiquem o investimento neste periférico. Para já os jogos ainda são poucos e não há grande variedade entre eles, mas para já há um que se têm destacado, SPORTS CHAMPIONS, promete fazer uma boa demonstração de todas as potencialidades do move, nomeadamente em jogos de desporto.

SPORTS CHAMPIONS, tal como o nome indica, é um jogo dedicado ao desporto, nele estão incluídos 6 desportos distintos, ténis de mesa, boccia, voleibol de praia, tiro com arco, duelo de gladiadores (Desporto??) e por ultimo disco golfe.
Cada um destes desportos está dividido em 3 modos de jogo, Free Play, onde podemos aprender e aperfeiçoar a nossa técnica, Champions Cup, onde temos de vencer 4 taças com diferentes dificuldades (Bronze, Silver, Gold e Champion) onde temos de defrontar 10 adversários e no qual para alem de vencer para desbloquear o adversário seguinte temos também de fazer a melhor exibição possível para se obter um numero maior de estrelas que nos darão novos equipamentos e instrumentos para cada desporto, e por ultimo o Challenge Mode onde temos de realizar alguns desafios interessantes que são desbloqueados ao obter vitórias no modo Champions Cup.
Para começar logo da melhor forma fui para o desporto que mais me apelava, por ser o meu favorito e por o praticar regularmente, o ténis de mesa.
O ténis de mesa é sem dúvida a melhor parte de
SPORTS CHAMPIONS, é aquele em que podemos ver perfeitamente a precisão do move seja na forma como movimentamos o comando ou a velocidade e força que aplicamos.
Este desporto requer mesmo muita destreza pois consegue-se ver claramente quem joga bem na realidade ténis de mesa e quem não joga tão bem.
Este desporto ao contrário do que possam pensar requer bastante movimento e posso vos garantir que nos faz suar que nem uns cavalos.
Este desporto ou contrário de outros não necessita de um sub-controlador.
O boccia que todos associamos aquele desporto no qual os nossos paralimpicos limpam sempre as medalhas todas está presente neste jogo de uma forma bastante interessante, pois este ao contrário do ténis de mesa não depende do nosso jeito para o desporto mas sim da nossa precisão e calma a controlar o move, o que se revela muitas vezes frustrante é o facto de muitas vezes ao querer ganhar mais que um ponto, acabamos por estragar tudo e dar pontos ao adversário. Para quem não sabe o boccia consiste em atira bolas e conseguir coloca-las o mais próximo do pallino, uma bola amarela pequena, quanto maior o nº de bolas tuas perto do pallino mais pontos conseguirás, um pouco como o curling mas sem a parte do gelo.
Neste também não há necessidade do sub-controlador.
Agora passamos para o ponto mais negativo do jogo, o voleibol de praia, um desporto em que há sempre movimento, pois mas em SPORTS CHAMPIONS a história não é bem assim.
Neste desporto limitamo-nos a estar parados a espera que a bola nos chegue para depois fazer um simples movimento de braços seja uma manchete, levantar a bola ou o remate.
Este jogo é muito lento e torna-se aborrecido rapidamente pois fazer um movimento de 10 em 10 segundos não é lá muito emocionante.
Este desporto já faz uso do sub-controlador mas ainda assim parece me uma enorme falha neste jogo.
Por outro lado é também o mais fácil de todos.
O tiro ao arco faz muito bom uso das potencialidades do move pois é na precisão que está o segredo deste desporto.
Embora para se fazer os movimentos reais seja necessário dois controladores, a experiencia não fica em nada prejudicada quando se joga com apenas 1.
Este é provavelmente o desporto em que existe maior variedade nos níveis, desde acertar em frutos, em alvos em movimentos, acertar em alvos sendo mais rápido que o adversário, tentar adivinhar qual duma quantidade grande de alvo vai ser para acertar, etc.
Um jogo simples mas também que acaba por tornar-se aborrecido após uns tempos.
O pseudo-desporto, duelo de gladiadores onde temos de espancar o nosso adversário onde temos a nossa disposição um escudo e uma espada.
Este é o jogo no qual os botões do move desempenham papel importante durante a acção.
Tal como no ténis de mesa este é uma demonstração de força do move pois os movimentos que fazemos na realidade são copiados perfeitamente pela nossa personagem.
Este é o jogo ideal para quem se quiser armar em espadachim.
Pode ser jogado com 2 controladores mas também não é algo estritamente necessário.
Este juntamente com o ténis de mesa é o expoente máximo do jogo, Sports Champions.
Disc golf é um desporto em tudo semelhante ao golf jogado em campos de golf mas em vez de haver bolas de golf e buracos há discos e cestos.
As regras são semelhantes ao golf em que temos de acertar no cesto com o menor nº de lançamento possível.
É um jogo muito simples em que temos total liberdade e podemos lançar o disco da forma que quisermos e fazer efeitos espetaculares.
No que diz respeito aos gráficos, estes podiam ser de muito melhor qualidade mas esta falta de qualidade nos gráficos acaba por se entender visto se um jogo em que o foco principal é a jogabilidade com o move.
Neste jogo é necessário calibrar o comando para a nossa altura e o facto de termos de fazer isto sempre que mudamos de desporto torna-se irritante.
Um pormenor que me agradou imenso foi o facto de podermos substituir a banda sonora original pelas nossas músicas, jogar ténis de mesa ao som de oásis é do melhor.
Assim sendo este é um bom jogo para iniciar a experiencia com o move e que deixa a antever que muitos bom jogos poderão sair utilizando o periférico da Sony.
8/10

Madden NFL 11 - Análise


Passado mais 1 ano e aí está a nova temporada de Madden NFL, o jogo que tem levado o futebol americano a todos os cantos do mundo, apesar de, por razões que desconheço, não chegar às lojas portuguesas.Madden NFL é um fiel simulador do desporto rei dos Estados Unidos, pois representa perfeitamente os aspectos tácticos do jogo e apresentando uma relativa facilidade de controlo, mesmo para os que não estão familiarizados com este desporto. Por isso será Madden NFL 11 a derradeira experiencia de Futebol Americano?

Gráficos
No que diz respeito à apresentação, Madden apresenta uns gráficos de boa qualidade mas no entanto quando se pensa nos gráficos de outros jogos de desporto como fifa, este deixam um pouco a desejar mas nada capaz de estragar a experiencia de jogo. No que diz respeito ao desporto em si, Madden capta todos os momentos fulcrais da experiência deste, como os adeptos a comprarem os bilhetes, a irem as roulottes de comida, ao festejos e danças em pleno jogo, nas bancadas, ou até mesmo os festejos dos jogadores quando conseguem touchdowns, todas estas animações trazem outra magia ao jogo, embora passado algum tempo se tornem repetitivas.
Jogabilidade
Tal como disse anteriormente, a jogabilidade em madden é bastante simples para quem está habituado aos jogos desta serie e também para aqueles que estão familiarizados com o desporto, ainda assim se não estão familiarizados com o desporto tal como eu não estava não se preocupem pois conseguirão facilmente ambientar se o jogo.
Som
A nível sonoro o jogo também apresenta algumas falhas os comentários dos comentadores são muito repetitivos, por vezes a voz do treinador que nos auxilia durante o jogo desaparece. Este é talvez a maior falha no jogo.
Longevidade
O jogo embora gire obrigatoriamente sempre a volta do mesmo, tem material suficiente para muitas horas de diversão com vários modos de jogo diferentes e um modo online muito bom.

Assim, Madden é um jogo de futebol americano muito bom, mas ainda não atingiu o patamar de excelência que outros jogos de desporto da eletronics arts, como fifa, já apresentam.

8/10

InFamous - Video Análise



9/10

Motorstorm - Análise


Com o recente lançamento da ps3, continuamos à espera da chegada de jogos que consigam elevar o potencial oferecido pela nova consola da Sony.Motorstorm tem gerado muito alarido e especulação desde que foi anunciado na E3 juntamente com o lançamento da ps3, o que é certo é que o jogo já está nas bancas e depois de várias horas de jogo aqui estou eu para fazer a análise ao 1º “grande” exclusivo da ps3.

Jogabilidade
Motorstorm é um jogo de condução diferente do habitual pois não se localiza em pistas de corrida ou pelas ruas da cidade, Motorstorm localiza se em Monument Valley um local recheado de montanhas e muita, muita lama.
Em Motorstorm podemos conduzir vários tipos diferentes de veículos, motas a atv’s, carros de rally a camiões e big rides, há de tudo.
A jogabilidade é absolutamente fantástica, bastante fácil de controlar mas difícil de dominar, cada carro requer uma diferente forma de correr e graças a grande variedade de “caminhos” diferentes, e a escolha deste varia com o nosso veículo caso seja um veículo leve ou pesados.
Gráficos
A nível gráfico o jogo apresenta uma fantástica qualidade, este jogo tira sem qualquer dúvida o máximo proveito das capacidades da consola da Sony. Existem também algum detalhes que tornam ainda melhor este jogo, como por exemplo a câmara do jogo que tal como na realidade por vezes fica coberta de lama após a passagem a todo o gás pelo nosso corredor na lama, também os obstáculos espalhados pelos terrenos desempenham um papel importante nas corridas e ao contrario de grande parte dos jogos até os próprios obstáculos são destrutíveis e mantém se assim durante as voltas seguintes.
Longevidade
No que diz respeito a longevidade o jogo dá para várias horas de muito entretenimento, com muitas colisões espectaculares, e o facto de o modo single player consistir em realizar eventos com variadíssimos veículos e em diferentes “pistas”.
Mas nem tudo são rosas, este jogo apresenta também algumas falhas. Uma delas é o facto de não ter um modo multiplayer disponivel o que num jogo deste tipo acaba por estragar um pouco a experiência. Outro problema recai sobre as “pistas” que são escassas e acabam por tornar se bastante repetitivas.

Assim sendo, Motorstorm é uma excelente experiência de condução off road que promete dar nos muitos momentos espectaculares. Um “must have” para a Playstation 3.

9/10

Gran Turismo 5 Prologue - Análise


Numa altura em que todos esperavam ansiosamente pelo lançamento de um dos exclusivos mais aguardados para a ps3, Gran Turismo 5, foi lançado o Gran Turismo 5 Prologue o que muitos jogadores chamam de "Demo" a pagar.Basicamente o Gran Turismo 5 Prologue é isso mesmo, uma amostra daquilo que os jogadores poderão encontrar na versão definitiva do jogo, mas será que vale a pena comprar este jogo, se é apenas uma amostra limitado do jogo? Esta é a questão a que vou tentar responder.

Gráficos
Gran Turismo 5 Prologue, apresenta a nível de gráficos uma qualidade enormíssima que tira partido de toda as potencialidades oferecidas pela nova geração de consolas, os carros assemelham se de forma quase assustadora à realidade que torna este jogo, um dos melhores até agora no que diz respeito a gráficos. Ao nível da apresentação do jogo a grande desilusão resume se às colisões pois durante o jogo só com muita persistência é que se consegue obter algumas amolgadelas no carro, o que para este tipo de jogo é bastante desapontante.
Jogabilidade
No que diz respeito à jogabilidade este jogo faz jus a designação de "verdadeiro simulador de condução", cada carro responde de forma diferente na pista e também cada carro torna se adequado a cada pista, o que nos faz ter de mudar de carro várias vezes de forma a conseguir mos vencer o maior número de eventos, eventos esses que se encontram divididos em três cada um tendo uma dificuldade diferente.
Um dos factores mais importantes no que diz respeito aos jogos gran turismo é o facto de haver bastantes e variados carros disponíveis para utilizar, algo que se mantém neste jogo mas tendo em conta o que se esperava este jogo acaba por desfraldar um pouco a este nível.

Sendo assim e numa forma de conclusão, este é um bom jogo de condução mas que desfralda um pouco as expectativas, mas tendo em conta que este jogo é apenas uma amostra do que será o Gran Turismo 5, este deixa elevadas expectativas para o que está para vir.Por fim digo, que este jogo é bom para os amantes desta série mas para os restantes jogadores penso que será melhor esperar pelo Gran Turismo 5.


8/10